“Santo da casa faz milagres”

Proteção Civil e Setor Segurador juntos pela gestão de risco sísmico

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A Verlingue Portugal arrancou a época dos Santos Populares com o seu próprio Arraial. Reuniu cerca de 150 convidados, no Páteo Alfacinha, em Lisboa, que só por si conferiu um cenário característico de um arraial lisboeta. O evento combinou convívio com reflexão sobre prevenção de riscos e reforçou o compromisso da Corretora em “Proteger o Futuro”.

Sob o mote “Santo da casa faz milagres” — uma reinterpretação da expressão popular que pretende valorizar a competência e o mérito de quem está mais próximo — o Arraial teve como objetivo reconhecer o papel determinante de Colaboradores, Seguradoras e Parceiros na mitigação de riscos, bem como refletir sobre os desafios atuais da Proteção Civil e do risco sísmico em Portugal.

A opening note esteve a cargo de Sofia Melo Mendes, Chief of Communication, Marketing & ESG da Verlingue Portugal, que destacou:

“Quisemos valorizar o talento, o conhecimento e a dedicação de quem está mais próximo e reconhecer que a gestão de risco começa em casa, com soluções concretas, colaboração ativa e uma cultura de prevenção enraizada. Este evento é uma homenagem à competência nacional e à força das alianças locais na proteção do futuro”

A expertise na gestão do risco sísmico

O programa contou com intervenções de especialistas de referência na área da Proteção Civil e da gestão do risco, com o objetivo de alavancar boas práticas de autoproteção junto de todos.

O 2.º Comandante Nacional da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), José Ribeiro, e a Diretora de Serviços de Riscos e Planeamento da ANEPC, Sandra Serrano,  partilharam os principais eixos da Estratégia Nacional para uma Proteção Civil Preventiva 2030, sublinhando iniciativas em curso como o sistema de cobertura de fenómenos sísmicos, ações de capacitação dirigidas a públicos vulneráveis e, ainda, o reforço da cultura de autoproteção, através de programas como “Aldeia Segura” e “A Terra Treme”.

A participação da ANEPC foi rematada por uma exposição de meios que incluiu, por exemplo, material de salvamento em grande ângulo, utilizado em operações de salvamento em altura.

A investigadora do Instituto Superior Técnico, vogal da Direção da Sociedade Portuguesa de Engenharia Sísmica e Presidente do Centro Europeu de Riscos Urbanos (CERU)Mónica Amaral Ferreira, apresentou uma reflexão aprofundada sobre a mitigação, gestão e quantificação do risco sísmico em Portugal, alertando para a elevada vulnerabilidade física, social e económica do país:

“Em Portugal, as construções anteriores a 1960 podem não resistir a um sismo de elevada magnitude. E, apesar da nossa exposição ao risco, somos ainda um dos poucos países europeus sem um sistema de proteção de riscos catastróficos.”

Durante a sua intervenção, sublinhou ainda o papel crítico das Seguradoras:

  • Na recolha sistemática de dados sobre perdas
  • No desenvolvimento de modelos preditivos
  • Na promoção da literacia financeira sobre riscos naturais
  • Na realização de análises custo-benefício que orientem intervenções prioritárias no edificado e no património

A CEO da Verlingue Portugal, Luiza Fragoso Teodoro, concluiu:

“Acreditamos que Proteger o Futuro passa por estar próximo, escutar e agir com responsabilidade. Este evento reflete o espírito da Verlingue: uma corretora que alia conhecimento técnico, visão estratégica e impacto positivo — seja na vida dos nossos Clientes, no setor ou no planeta. Quando unimos forças com os nossos parceiros, multiplicamos a nossa capacidade de transformar risco em valor”

Dia Mundial do Ambiente

Coincidindo com o dia do Arraial da Verlingue Portugal, o Dia Mundial do Ambiente 2025, comemorado, também, no dia 5 de junho integra a Década da Restauração de Ecossistemas das Nações Unidas, uma campanha global voltada para prevenir, interromper e reverter a degradação dos ecossistemas em todo o planeta.

Plenamente alinhada com esse objetivo, a Verlingue reforça o seu compromisso em Proteger o Futuro do Ambiente e da Sociedade, começando por tornar o evento neutro em carbono, através do cálculo das emissões de gases com efeito de estufa e da sua compensação em florestal nacional. Simultaneamente, associou-se ao projeto Earth Water, disponibilizando no evento garrafas cuja venda reverte integralmente para apoiar o Programa Alimentar Mundial (PAM) das Nações Unidas, através de iniciativas de combate à fome e promoção da segurança alimentar em comunidades vulneráveis. Estas ações, integradas na estratégia Better Future 28, reforçam o papel ativo da Verlingue na construção de um futuro mais justo, sustentável e com impacto positivo nos territórios e na sociedade.

Como gesto simbólico e educativo, todos os convidados receberam um kit de primeiros socorros, oferecido pela Verlingue Portugal como um primeiro passo para a criação do seu próprio kit de emergência. Esta iniciativa pretende reforçar a importância da preparação individual face ao risco e promover uma cultura ativa de autoproteção no quotidiano.

O evento encerrou com um típico arraial português, com petiscos tradicionais, música da época e um ambiente descontraído que proporcionou momentos de convívio e partilha entre todos os participantes.

O Arraial Verlingue

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